A API do Focus NFe faz todo o controle de numeração de maneira totalmente automática. Porém existem casos em que o cliente prefere enviar o número da nota no JSON. Quando isto acontece o Focus NFe assume o número recebido.
Nestes casos, para emissão de NFe e NFce, como a API se comporta quando há entrada em contingência?
Temos uma sequência de numeração que é utilizada quando o número é omitido no envio da requisição
Se o cliente envia o número e série na requisição, ignoramos esta sequência.
Para entender o comportamento em contingência podemos separar em dois momentos:
O momento de transição em que o ambiente normal está fora do ar e a contingência está sendo ligada. Esta transição pode durar alguns minutos.
Após a contingência estar operacional e o ambiente normal fora do ar.
No momento de transição (1) a orientação da SEFAZ é que seja feito um novo envio para o ambiente de contingência, quando o ambiente normal está fora do ar, utilizando outro número (pois se o mesmo número for utilizado, pode acontecer de duas notas serem autorizadas com o mesmo número em ambientes diferentes, o que pode gerar problemas). Nesta situação, caso o cliente tenha enviado um número específico, optamos por não tentar “adivinhar” o próximo número pois estaríamos intervindo na sequência do cliente, e não temos como saber qual número está disponível. A solução adotada atualmente é o reenvio buscando o próximo número da nossa sequência. Isso pode ocasionar num erro caso o número tenha sido utilizado anteriormente, mas isso pode ser resolvido utilizando uma série diferente para nossa sequência.
Por exemplo: o cliente pode enviar a numeração própria usando a série “1”, mas reservar a série “2” para estes momentos específicos de transição para contingência. Entendemos que nesta situação não há como respeitar o número enviado pelo cliente.
O momento após a contingência estar operacional (2) é mais simples. Simplesmente respeitamos o número enviado e ele deve ser autorizado normalmente em contingência.